O trabalho “Biomagnetismo Medicinal na Hepatite Autoimune: um estudo de caso”, publicado na Revista de Medicina da USP, será apresentado nos dias 17 e 18 de novembro de 2025, durante o 5th World Congress on Global Healthcare and Medicine, em Paris, França, no Hotel Millennium Paris Charles de Gaulle.
O estudo foi conduzido pelas pesquisadoras Mariley W. de Oliveira e Simone S. Cunha, como trabalho de conclusão de curso da pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde do IPM (Instituto Par Magnético) em parceria com a UNIFATEC – Turma 1.
Foram elas que abriram o caminho para que o Biomagnetismo Medicinal brasileiro chegasse aos espaços internacionais de ciência e saúde, transformando uma prática terapêutica em pesquisa acadêmica com divulgação mundial.
Dr. Isaac Goiz Durán (1941–2021), criador da técnica de Biomagnetismo Medicinal, citado nos agradecimentos;
O Instituto Par Magnético (IPM) e a UNIFATEC, que deram estrutura, legitimidade e suporte acadêmico ao processo;
E as escolas que iniciaram o ensino do Biomagnetismo no Brasil, com destaque aos ensinamentos do Dr. Elias Arroyo.
A aceitação de um pôster de Biomagnetismo Medicinal em um evento mundial de saúde, cujo tema central é “Revolutionizing the Future Strategies for Healthcare Research” (Revolucionando as Estratégias Futuras para a Pesquisa em Saúde), representa um salto histórico de visibilidade e credibilidade científica.
O estudo apresenta dados laboratoriais objetivos — redução das enzimas hepáticas, equilíbrio do pH corporal e melhora clínica — que validam o Biomagnetismo como hipótese terapêutica complementar digna de investigação científica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a Estratégia Global de Medicina Tradicional 2025–2034, com o objetivo de fortalecer e integrar as Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) aos sistemas de saúde.
Essa estratégia tem como foco:
Fortalecer a base de evidências científicas das terapias integrativas;
Promover regulamentação e padronização;
Integrar as MTCI aos sistemas de saúde públicos e privados;
Ampliar o acesso e a formação de profissionais qualificados;
Fomentar o compartilhamento de conhecimento científico internacional.
A presença das pesquisadoras brasileiras neste congresso mostra que o Brasil está em sintonia com as metas da OMS, comprovando que as PICMAGs (Práticas Integrativas e Complementares Magnéticas) já possuem embasamento técnico, produção científica e potencial para ocupar um espaço legítimo no cenário global da saúde integrativa.
Este marco fortalece os argumentos da ABRABIO junto ao Ministério da Saúde, mostrando que:
As PICMAGs têm respaldo científico e metodológico comprovável;
Elas podem integrar a oferta de terapias complementares seguras e éticas à população brasileira;
E que pesquisas locais, como o estudo sobre Hepatite Autoimune, abrem caminho para novos estudos em diferentes áreas da atenção à saúde.
Essa visibilidade internacional também incentiva o Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIn) e o Observatório Nacional de Práticas Integrativas (ObservaPICS) a apoiarem novas linhas de pesquisa, protocolos clínicos e parcerias multicêntricas, promovendo a inclusão das PICMAGs no Sistema Único de Saúde (SUS).
Esse reconhecimento internacional é mais que simbólico — é um marco científico, político e institucional. Ele representa:
A legitimação do Biomagnetismo como campo de estudo e pesquisa;
O fortalecimento da luta pela regulamentação da profissão de biomagnetista;
A abertura de portas para inclusão das terapias magnéticas no SUS;
E o estímulo para o avanço de pesquisas de alta qualidade, com rigor metodológico e impacto social.
Para a ABRABIO, este momento reafirma o compromisso da instituição com a ética, a ciência e a expansão das PICMAGs, e marca o início de um novo ciclo de reconhecimento e consolidação global.
“O tempo está nos dando razão.
O Biomagnetismo Medicinal agora é ciência reconhecida no mundo.”
— ABRABIO – Associação Brasileira dos Biomagnetistas
Organização Mundial da Saúde. WHO Global Traditional Medicine Strategy 2025–2034.
Oliveira MW, Cunha SS, Rambo AM, Bossa AV, Azevedo CC. Biomagnetismo Medicinal na Hepatite Autoimune: um estudo de caso. Rev Med (São Paulo). 2024;103(5):e-196475. DOI: 10.11606/issn.1679-9836.v103i5e-196475
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ABRABIO – Associação Brasileira dos Biomagnetistas. Dossiê PICMAG e Regulamentação Profissional. 2025.